Quando o tópico de uma discussão é a otimização de processos de pesquisa, não é incomum que os participantes se atenham aos aspectos técnicos do processo.
Mas, é preciso ir mais além: para chegar a um resultado útil, é preciso descobrir quais são as demandas intelectuais e práticas do processo de pesquisa, por exemplo.
Isso também inclui o conhecimento do pesquisador sobre o assunto, sua curiosidade, criatividade, disciplina e até mesmo sensibilidade social para criar abordagens que, de fato, consigam extrair as respostas no formato em que poderão ser transformadas em informação relevante.
Consegue perceber que a otimização do processo de pesquisa é multidisciplinar? Assim como as boas práticas que vamos listar – e explicar sua importância – neste conteúdo.
Como otimizar meus processos de pesquisa?
Uma das estratégias mais eficientes para otimizar o processo de pesquisa é, sem dúvidas, mapear todas as demandas do processo que giram em torno da pergunta central a ser respondida.
Isso inclui:
- os requisitos que formam um bom pesquisador para o tema (capacidade técnica, habilidade, experiência com o processo de pesquisa etc);
- os materiais que serão utilizados, como equipamentos para registros, locação de áreas para a realização da pesquisa;
- apuração;
- e, também, necessidades financeiras, como bolsas de fomento e patrocinadores, se for o caso.
Além disso, criar um cronograma e planejamento realista é imprescindível para a otimização da pesquisa. Com eles, é possível definir o objetivo da pesquisa, seus métodos, hipóteses, procedimentos de pesquisa, além de poder acompanhar as etapas e gerenciar intercorrências para que não ocorram atrasos ou perda de dados ao longo do processo.
Erros comuns (que devem ser evitados)?
O planejamento e cronograma vão trazer organização e eficiência para o processo; porém, ainda é preciso manter o foco e a atenção para evitar erros que possam invalidar a pesquisa.
Entre eles, os mais comuns são:
- coletar amostra “por adesão”, como pesquisas compartilhadas em grupos de redes sociais que, pela proximidade e grau de relacionamento com o coletador, podem produzir resultados tendenciosos;
- não treinar o time que fará a coleta de dados; afinal de contas, além da abordagem mais adequada ao entrevistado, também é preciso garantir um padrão na ordem das perguntas, comportamento que não iniba ou torne as respostas enviesadas;
- questionar e anotar os dados de forma imprecisa, como é o caso da idade dos entrevistados em vez de suas datas de nascimento;
- acreditar que o volume dados deve ser o maior possível, porque, nesse caso, a pesquisa pode ser grande demais para o entrevistado e não necessariamente trazer resultados que sejam importantes para aquela etapa;
- não manter os dados originais em segurança, sejam os questionários físicos ou formulários digitais; é preciso guardá-los até o final do processo.
Quais as melhores dicas para tornar a pesquisa mais rápida e eficiente?
Planejar, seguir um cronograma, montar e treinar uma equipe de campo que esteja pronta para executar a pesquisa são pontos cruciais para produzir resultados de maneira ágil e eficiente.
Isso porque, em muitos casos, problemas nesses pontos podem invalidar os dados e demandar uma nova aplicação de questionários, o que vai gerar retrabalho e novos custos.
Mas, ainda é possível apontar algumas dicas para fazer com que a pesquisa e a análise de seus resultados sejam mais ágeis.
A primeira delas é primar pela objetividade. Perguntas diretas, simples de serem compreendidas e até mesmo baseadas nos parâmetros da Net Promoter Score (NPS) podem ajudar bastante.
Vale lembrar que as respostas NPS permitem aos respondentes atribuir uma nota de 1 a 10 para cada pergunta e de acordo com sua percepção onde:
- 1 a 6 são detratores;
- 7 e 8, neutros;
- 9 e 10, satisfeitos;
A outra dica é ordenar as perguntas do questionário de forma lógica. Além de oferecer uma experiência de resposta simples para os participantes, esse formato organizado também permitirá que a análise de dados seja mais rápida.
Mas, para facilitar e garantir a otimização de processos de pesquisa, usar um aplicativo para automatizar a participação e organização dos dados é essencial.
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