Margem de erro: o que é e como funciona?

Você já deve ter ouvido falar sobre margem de erro em algum momento da vida. Durante o período de eleições, é comum ler esse termo nos jornais ou ouvi-lo durante os noticiários.

A margem de erro diz respeito a um cálculo que estima a quantidade de erros no resultado de uma pesquisa. Por mais que esse termo seja conhecido, poucas pessoas sabem, de fato, como ele funciona.

Além disso, pouco também se sabe sobre como utilizá-lo em pesquisas – sejam elas de mercado, sociais ou eleitorais.

Se você está projetando uma pesquisa e ainda não entende como funciona a margem de erro, não se preocupe. No decorrer desse texto vamos explicar melhor sobre o que é essa estatística, como é aplicada e porque é importante considerá-la na sua pesquisa.

O que é margem de erro? 

Quando uma pesquisa é realizada, desenha-se um estrato da população a ser entrevistada, uma vez que é difícil – e custoso – pedir a opinião de todas as pessoas de determinada comunidade. Isso só ocorre quando se trata de uma pesquisa censitária. 

Por isso, é absolutamente normal chegar à conclusão de que todo estudo é feito com base em amostras. Em outras palavras, os dados são colhidos a partir de um recorte de participantes que representem o grupo em análise.

As particularidades esperadas em uma pesquisa podem abranger idade, classe social, nacionalidade ou até questões mais específicas, como “pessoas que frequentam universidades públicas” ou “mulheres que tiveram filhos em fevereiro”.

Feito isso, é escolhido um número de pessoas que se encaixem nessas características para entrevistas. O resultado obtido com esse público da pesquisa irá representar o todo. Sendo assim, a margem de erro é uma estatística que calcula o possível número de erros do resultado de uma pesquisa, a partir das possibilidades analisadas.

Como funciona a margem de erro? 

Demonstrando o que foi dito no tópico anterior, matematicamente, a margem de erro funciona de maneira específica para garantir a veracidade dos resultados. 

Imagine, por exemplo, que uma empresa automobilística realize uma pesquisa de satisfação sobre determinado carro lançado, onde a margem de erro é de três pontos percentuais.

Dessa forma, se o resultado da pesquisa constar 70% de agrado em relação ao carro, significa que você deve considerar três por cento a mais ou a menos de aprovação para considerar tal percentual. Ou seja, a porcentagem real de clientes satisfeitos fica entre 67% e 73%.

No cenário eleitoral, onde esse termo é muito usado, a lógica funciona da mesma maneira. Se, durante o noticiário, o candidato aparece com 55% das intenções de voto, ele não deve considerar exatamente essa quantidade.

A possível vitória desse candidato, levando em consideração as pesquisas, vai variar de acordo com sua margem de erro. A principal dúvida, nesse caso, é: como a margem de erro pode alterar – ou influenciar – o resultado final do pleito? É simples: se essa margem for de 6%, o concorrente pode estar com 49% dos votos, ou 61%. 

Esse exemplo de seis pontos percentuais apenas ilustra uma potencial situação. É importante lembrar que, quanto menor for a margem de erro, mais precisos os dados serão.

Para chegar em um resultado mais próximo à realidade, é preciso que as informações sejam bem apuradas. Em outras palavras, quanto mais pesquisas você realizar, mais dados terá – diminuindo, assim, a margem de erro.

Como prever essa estatística na pesquisa eleitoral

É estatisticamente impossível que uma pesquisa não apresente nenhuma margem de erro – em outras palavras, que esteja 100% certa. Afinal, as respostas dos entrevistados são subjetivas e podem mudar após o questionário. A questão, portanto, não é ter ou não uma margem – e sim o quão próximo da exatidão você busca chegar.

Além do cálculo matemático de estimativa, é importante realizar o máximo de pesquisas que estiver ao alcance da empresa ou instituição pesquisadora. Dessa forma, é possível chegar em um número ideal da estatística – lembrando que o mais indicado é contar com a menor margem de erro possível.

Portanto, para ter uma margem realista de erros na sua pesquisa, que não comprometa a veracidade do resultado final, é preciso contar com especialistas no processo de entrevistas. 

Além disso, saiba bem escolher o recorte do público e apure as informações de forma precisa. 
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