5 erros comuns durante uma campanha de marketing político

Ao contrário do que muita gente pensa, marketing não é um conjunto de estratégias para venda de algo irreal. A principal missão dessa matéria é a expansão do alcance de uma mensagem, levando sempre como prioridade o compromisso com a verdade. Com o marketing político não é diferente. Trata-se de um meio para educar o eleitor, aproximando-os da realidade do candidato e mostrando os pontos fortes de cada um deles. 

As eleições municipais estão se aproximando e, agora mais do que antes, esse assunto estará bastante presente em nosso dia a dia. A tecnologia é grande aliada no processo de conhecimento da vida política dos candidatos. Por redes sociais ou pesquisas no Google, conhecemos boa parte da rotina de uma pessoa, seus ideais e projetos. 

Assim como a internet, a televisão também é um bom meio para popularização de nomes e partidos. Para legendas com influência e capital para propagandas, nada acontece por acaso, todas as falas, gestos e expressões, por mais polêmicas ou passivas que possam parecer, são orquestradas por uma equipe de marketing político. 

O marketing político está presente em todas as etapas de uma corrida eleitoral, da entrega dos santinhos aos comerciais no rádio e TV. Uma das características mais buscadas pelos eleitores em seus candidatos, é a seriedade. É a partir daí que a sensação de confiança de um bom mandato começa a se formar. Tanto nas redes sociais, como em qualquer outra mídia, o marketing político tem papel fundamental nesse processo.

A imagem que deseja ser transmitida à comunidade pode ser construída por meio de assessoria de marketing político, atraindo cada vez mais pessoas pela identificação ao perfil do candidato. Trata-se de fazer com que enxerguem valor no que está à mostra, o que não é tarefa fácil.

Erro 1: usar o ambiente online para “copiar” o marketing tradicional

Não se cria relevância apenas com inserção de imagem, é necessário ter conteúdo. É comum vermos pessoas criarem versões online de santinhos e espalharem pela internet. Essa é uma tática perigosa, já que pode incomodar as pessoas com a repetição de uma mesma imagem em sua timeline, sem mensagem alguma, apenas com número e foto.

Os resultados de quem leva técnicas do meio offline para o digital são a perda de seguidores e a diminuição da interação com o perfil. Então, como agir diante de uma situação como essa?

Quanto mais humanizada for a campanha, melhor. Não haja como se as postagens fossem feitas por um robô, todas repetidas e sem novidades. Use termos simples, seja empático e mostre a sua preocupação em melhorar a vida da comunidade onde está inserido. 

Pedir votos, desde o início da campanha não é a melhor opção, já que descredibiliza toda a fala do pré-candidato, que pode ser interpretada como promessas de campanha que nunca serão cumpridas. Esse é o momento de mostrar suas ideias e indignações, aproximando-se da realidade das pessoas.

Faça de tudo para que o seu conteúdo não seja marcado como spam, o que pode acontecer nas redes sociais, assim como em e-mails. Não adianta uma chuva de postagens sem a apresentação de conteúdos interessantes, úteis e que as pessoas realmente queiram ler.

Erro 2: não se guiar pelas métricas corretas

Já ouviu falar em métrica de vaidade? Esse é o nome dado por números que, na prática, não representam ganhos reais, apenas inflam o ego. Por exemplo, ter muitos seguidores em uma rede social não quero dizer muita coisa, caso essas pessoas não se interessem pelo conteúdo das postagens.

Comprar seguidores é uma prática comum nessa época, para fazer parecer que o candidato é popular. Contudo, nem de longe podemos considerar uma técnica eficiente, já que o engajamento nas postagens permanecerá baixo, assim como o alcance dos seguidores reais.

Nesse caso, opte por indicadores que realmente colaboram para expandir o nome do candidato, como as taxas de conversão e o número de seguidores adquiridos de modo orgânico.

Erro 3: não contratar especialistas

Por mais que um sobrinho ou filho entenda tudo sobre contas no Instagram, Facebook ou qualquer outra rede, ele não é um profissional de marketing capacitado e instruído para propor estratégias eficientes. Esse pode ser um caminho curto para estragar sua imagem, já que uma postagem mal interpretada pode ser motivo de “cancelamento” na internet.

Mesmo que uma equipe se apresente como capacitada para fazer o gerenciamento dos seus perfis públicos, certifique-se do histórico do time, a formação das pessoas e o que elas já fizeram por outros políticos. Comumente, analistas de mídias sociais tem formação em Jornalismo, Relações Públicas ou Comunicação Social, priorize esse tipo de profissional.

Ninguém melhor que uma equipe capacitada para criar e colocar em prática estratégias que geram bons frutos. Não deposite a sua imagem à novatos no assunto, os danos podem ser irreparáveis e a eleição perdida para sempre.

Erro 4: não investir em relacionamento

Recebeu um comentário? Comemore e responda-o, mesmo que o assunto não seja fácil de encarar ou lhe incomode. Deixar seguidores sem respostas é sinônimo de descaso e um posicionamento ruim diante de crises, o que não deve ser percebido em um perfil político. Dialogue, saiba lidar bem com elogios e críticas, procure responder de modo respeitoso e claro o que foi perguntado, sem dar voltas ou fugir do assunto.

O histórico político do nosso país inflama as pessoas com rapidez. Portanto, esteja preparado para responder pessoas agressivas e não caia em provocações. Agir de modo preventivo também é uma solução para evitar ataques cibernéticos. Soube de algum boato a seu respeito que tem ganhado cada vez mais força? Posicione-se sobre o assunto antes que os fatos sejam distorcidos e coloque-se à disposição para esclarecer o ocorrido.

Fugir de debates ou ignorar os questionamentos feitos por eleitores, diminui a credibilidade do pré-candidato, mostrando fraqueza e incapacidade para representar o povo. 

Erro 5: não investir em pesquisas

Monitoramento é peça chave para quem deseja lançar-se candidato ou já está em campanha política. É fundamental saber o que tem sido falado a seu respeito e quais os assuntos estratégicos para serem levantados no momento.

O monitoramento colabora para a antecipação de problemas e possibilita mais tempo para a elaboração de respostas, desde o surgimento de determinado assunto. O resultado é o aumento da credibilidade diante da população, o que só pode ser conquistado com um discurso transparente e sincero.

As pesquisas de opinião também precisam ser acompanhadas, principalmente para demonstrar a força política em determinada região e mapear os locais onde é necessário reforçar a comunicação. Lembre-se de que estratégias de marketing político apenas são assertivas quando embasadas em dados reais.

Portanto, o ideal é procurar por empresas desse setor para mapeamento do nome do candidato nas redes sociais e nas ruas. Para isso, existem aplicativos de coleta de dados online e offline, que conseguem prever a intenção de voto da comunidade, mensurar a reputação e avaliar o cenário atual da política na região.

Um exemplo de boas ferramentas para essa função é o aplicativo Data Goal, recurso bastante útil e com diversas funcionalidades disponíveis gratuitamente.Os candidatos já se apresentaram às comunidades locais como concorrentes à eleição deste ano. Caso esse também seja o seu objetivo, visite nosso blog e leia um pouco mais sobre o assunto. Evite erros e saiba exatamente tudo o que você precisa saber para ir bem em uma campanha eleitoral.