Pesquisa eleitoral quantitativa e qualitativa: entenda a diferença

Estamos prestes a entrar em mais um ano eleitoral, já que, em 2020, os municípios brasileiros escolhem seus prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos. Quem quer pleitear um cargo público em sua região precisa estar preparado – e isso significa já começar a analisar sua aceitação junto ao público. 

O obstáculo para a aplicação de pesquisas está na falta de entendimento de muitas equipes e candidatos em saber como isso funciona. Como existem diversos métodos de coleta de dados eficientes para realizar uma pesquisa eleitoral, as dúvidas no momento de encomendar uma pesquisa são comuns.

Uma das principais delas, e também uma das mais fáceis de sanar, é a diferença entre pesquisa eleitoral quantitativa e qualitativa. 

Diferença entre pesquisa eleitoral quantitativa e qualitativa

Você sabe distinguir uma pesquisa qualitativa e uma pesquisa quantitativa? Os próprios termos já dizem muito sobre cada um dos métodos: um é sobre a qualidade das respostas e o outro levanta a quantidade, em números, de chances que cada candidato tem.

Assim, a pesquisa quantitativa tem objetivo numérico e aponta a frequência ou intensidade de um comportamento, sem investigar suas causas ou aprofundar nos fatos.

As pesquisas quantitativas são amplamente utilizadas em pesquisas de intenção de voto ou de rejeição de candidato. Geralmente essa modalidade resulta em dados de simples análise e é uma excelente ferramenta para fomentar a discussão política durante o período de campanha.

Contudo, pensar que os números coletados se resumem a uma corrida simples e sem obstáculos é um dos maiores erros dos comitês de campanha. Para evitá-lo, a melhor arma é a pesquisa qualitativa.

A pesquisa qualitativa é exploratória e pode resultar em insights poderosos para os candidatos ao pleito. Um candidato desconhecido ou impopular pode alimentar suas estratégias de forma assertiva com os resultados de uma campanha qualitativa.

Traçando uma estratégia: quantitativa x qualitativa

Qual objetivo de cada método? Quando devo utilizar uma pesquisa quantitativa ou uma qualitativa?

Vamos começar pensando na ocasião de cada pesquisa. O ideal é que o instituto contratado para realizá-la dê suporte ao cliente para identificar os melhores momentos para ir a campo – e como fazer isso. Uma pesquisa quantitativa auxilia a mensurar a popularidade do candidato, enquanto a pesquisa qualitativa ajuda a definir os próximos passos da campanha eleitoral.

O período de campanha eleitoral é relativamente curto. Por isso, é preciso saber analisar bem as ocasiões de melhor apelo, para construir uma estratégia eficiente.

A pesquisa eleitoral quantitativa visa movimentar o cenário político local, ao mesmo tempo que permite analisar rapidamente as mudanças de cenário durante toda a campanha eleitoral. Assim, acaba criando um efeito de “fofoca” entre o eleitorado, sobre um candidato x ou y.

Dentro dos objetivos de uma pesquisa eleitoral quantitativa podemos destacar:

  • Mensurar níveis de rejeição;
  • Analisar numericamente a intenção de votos;
  • Acompanhar as divergências do cenário político por região.

Enquanto isso, as pesquisas qualitativas analisam as motivações de um determinado grupo em votar ou não no candidato em questão. Esse método explora as particularidades do entrevistado e leva em consideração características que não podem ser quantificadas, uma vez que são individuais.

Dentro dos objetivos de uma pesquisa eleitoral qualitativa estão conhecer o eleitorado, mapear as demandas e frustrações do povo e conhecer aspectos negativos e positivos do cenário político em cada região. Além disso, a pesquisa qualitativa também avalia a imagem dos candidatos e até a aceitação das propostas de governo de cada um deles.

Tecnologia para pesquisa eleitoral

Em outras palavras, a pesquisa eleitoral qualitativa permite que o candidato se aproxime verdadeiramente do potencial eleitor, conhecendo suas necessidades, opiniões e dúvidas. O acompanhamento qualitativo também permite a correção de rumos da campanha eleitoral, auxiliando o candidato a traçar suas estratégias ao longo do processo.

Vale lembrar que só a pesquisa não ganha eleição: o sucesso de uma campanha eleitoral é alcançado através de estratégias consistentes. A manutenção dos dados através de pesquisas quantitativas servem como termômetro durante o período de campanha eleitoral, enquanto a pesquisa qualitativa serve como diagnóstico para traçar as estratégias de campanha.

Prestes a entrar em ano eleitoral, os candidatos que pretendem concorrer aos cargos de prefeito e vereador podem se beneficiar de ambos os métodos de pesquisa. Para isso, basta traçar uma estratégia eficiente e dar início às preparações para uma campanha bem-sucedida.

Graças aos softwares, que permitem a automatização de dados de pesquisa de forma ágil e totalmente segura, os candidatos e suas equipes não precisam mais se guiar às cegas durante o período eleitoral. A ferramenta ideal pode estar no alcance das mãos – e dos tablets, celulares e computadores.

Quer saber como tudo isso funciona? Entre em contato com a Data Goal e conheça as propostas que podem se encaixar perfeitamente na estratégia – e no orçamento – das futuras campanhas eleitorais.