Resultados de pesquisas eleitorais ruins: o que fazer?

Se você passou o ano de 2016 no planeta Terra, provavelmente viu um dos maiores erros de pesquisas eleitorais entrar para a história: era Hillary Clinton quem dominava o primeiro lugar das pesquisas quando Donald Trump foi eleito o 45o presidente dos Estados Unidos.

Em todas as rodadas, a candidata do Partido Democrata era pintada como a favorita, o que levou a população mundial a se estarrecer frente ao resultado surpreendente que as urnas trouxeram. Por outro lado, ficou a lição para toda a comunidade política de que, mesmo a partir de um resultado negativo, não se deve chorar a derrota antes do tempo.

Literalmente, tudo pode mudar.

Mas será que as pesquisas eleitorais norte-americanas, naquele ano, se equivocaram de verdade? Ou será que foram mal elaboradas? A verdade é que fazer pesquisas assertivas mostram os erros que estão sendo cometidos durante a campanha e podem virar o jogo para qualquer candidato.

Nesse caso, não depender dos institutos oficiais de pesquisa é essencial. É preciso, na corrida por um cargo eletivo, lançar mão do seu próprio questionário a mostrar o que, de fato, o eleitorado espera de você.

Como fazer uma boa pesquisa eleitoral?

Montar uma campanha política não é fácil – e, consequentemente, montar uma pesquisa eleitoral também não é. Alguns passos padronizados visam melhorar as perspectivas de quem escreve as pesquisas, sendo eles:

  1. Montar uma equipe que faça o gerenciamento da campanha (incluindo as pesquisas);
  2. Definir as personas (se o eleitorado for composto de “todo mundo”, tem algo errado);
  3. Realizar pesquisas eleitorais (para saber quais próximos passos serão melhor implementados)
  4. Fazer o marketing político (levando em conta, inclusive, o resultado das pesquisas)
  5. Planejar as ações de articulação (incluindo bairros e/ou cidades pelas quais o candidato vai passar)
  6. Criar uma agenda (onde todas as visitas, entrevistas, participações em eventos, etc., serão compromissos previstos)

Note que, para que uma campanha política faça sentido, uma coisa tem que estar ligada à outra: não dá pra definir o marketing sem saber o que o eleitorado espera, resposta que vem da aplicação das pesquisas eleitorais, assim como não tem como criar uma boa agenda sem contar com uma equipe de bastidores para te ajudar a passar por todo o processo eleitoral de maneira organizada.

E, principalmente, é a pesquisa eleitoral o instrumento que vai definir diversas ações cruciais de uma campanha. Deixá-la de lado é como assinar um atestado de derrota, já que suas intenções e ideias podem ser absolutamente diferentes do que o eleitorado espera de você.

Da mesma forma, ficar desanimado se as primeiras respostas da pesquisa forem negativas é perder a chance de melhorar a campanha até que você seja a pessoa que o eleitorado escolhe. Campanhas não são fáceis, mas, se você seguir até o final, vai ganhar uma série de aprendizados para aplicar, em algum momento, na vida política.

Como fazer boas pesquisas eleitorais?

Em tempos de correria, em que as pessoas simplesmente não podem pegar papel e caneta no meio da rua para responder a questionários, o ideal é ter o processo digitalizado, garantindo agilidade em duas frentes. A primeira é para o entrevistado, que vai ter uma ferramenta mais intuitiva de computação de respostas do que a mão humana.

A segunda é para a equipe de campanha, que vai conseguir analisar os dados de maneira mais rápida e concreta se eles estiverem salvos em formato digital assim que são recolhidos. Afinal, a outra opção é computar todas as respostas que foram escritas à mão – o que tomaria muito tempo antes da análise.

Se você acredita que a tecnologia de um software de pesquisas eleitorais pode ser o que falta na sua campanha, fale com a Data Goal. Nós temos a solução ideal para que você possa planejar uma campanha vitoriosa, mesmo que os primeiros dados te digam o contrário.